Sintegração
Na primeira
rodada o tema abordado foi a relação virtual com a vida cotidiana, tendo como referência
o famistério. Desse modo eu fui situada como a crítica. A princípio, se foi
desenvolvido a ideia do famisterio como um prédio comunitário de uma fábrica,
na qual não tinha um uso exato, desse modo se foi concluído que a substancia física
não traz liberdade para as pessoas, e sim os eventos sociais que ocorrem ali, já
que não podem ser controlados de maneira intensa, por outro lado isso pode
desenvolver uma limitação nas interações internas. Já o termo virtual foi
definido como um processo de interação e não o resultado final, que influencia
no futuro e no uso coletivo. Desse modo, acabamos concluindo que as escolas
brasileiras deveriam utilizar i virtual na educação, com o objetivo de
desenvolver uma liberdade de escolha para os objetivos dos cidadãos, bem como ações
coletivas ‘’livres”. A crítica, dessa maneira, acabou sendo voltada para o foco
na natureza humana, já que uso virtual e coletivo se mostrou relevante para a
vida e a arquitetura para a sociedade, bem como a substancia, que deve ser
pensada nela mesma.
Na segunda
rodada foi discutida as possibilidades de interface e interação reativa,
proativas e dialógicas, problematizando o deslocamento da interface para a interação.
Assim, eu somente fui uma observadora. Em primeira analise, foi denominada que
a interatividade deveria ser real, ou seja, ter uma conversa com o espaço
(diferentemente de algo reativo) se adequando com o ambiente e suas demandas,
sempre com o objetivo de se conseguir ‘’algo em troca”, agregando um efeito
para o ambiente. Assim, podemos vincular que a tecnologia não necessita ser eletrônica,
uma vez que, na maioria das vezes, o high tech somente transmite informações pré-determinadas,
sendo o mecânico uma boa saída. Nesse âmbito, trata-se de projetar ferramentas
que as próprias pessoas podem usar para construir o ambiente e sua própria sensação
de agente. A crítica foi voltada para o
fato de que não existem maneiras concretas para isso acontecer, por outro lado
se foi concordado que a tecnologia pode afastar e ajudar nas interatividades, já
que nós somos dependentes dela para várias ações do cotidiano, e assim chegar
em uma harmonia.
Na terceira
rodada, se foi discutido a proposta de obstáculo no contexto de abertura de
possibilidades, e eu fui debatedora. Nessa análise, se foi debatido que o
objeto pode ser um obstáculo para a progressão, devido a necessidade do individuo
de adquirir somente as informações que ele proporciona, sendo muito difícil inovar.
Por outro lado, com muito esforço, ele pode ter sua função renovada, todavia
sempre apresentando uma interação com o antigo (‘’inspiração”), mas de mesma
forma o novo sempre tende a ser muito criticado a princípio. Todavia,
acreditamos que o obstáculo pode ser superado, se o objeto suprir todas as suas
informações e promover uma nova função, ou só pelo fato de a pessoa entender
que ela é livre para modificar tudo que ela tiver vontade. Assim, os objetos são
superados de maneiras diferentes por perspectivas diferentes. A crítica, é
voltada para o fato de que se pode criar um ponto de conflito se o objeto ficar
obsoleto, bem como a arte pode ser uma boa saída para se criar novas funções.
Na
quarta rodada, se foi discutido como passar da experimentação estética com a abstração
na tela bidimensional para o não objeto para a tela tridimensional, e na interação
interativa. Assim, eu fui debatedora. A princípio, foi definido que o não objeto
é a síntese das experiências sensoriais e mentais (ressignificação do espaço),
sendo aberta para a interação do usuário, não é pré-definida. Dessa maneira, entendemos
o mundo tridimensional, como aquele que conseguimos sentir, contemplar e
interagir, não precisando de uma base/moldura. Já o abstrato (bidimensional),
acabam indo contra o não objeto, já que sempre se é representado algo (como representações
descontruídas de objetos ou técnicas), e somente a contemplação não é o
bastante. Por fim, as pessoas escolhem os caminhos de interação, promovendo
possibilidades ilimitadas. A crítica, focou no fato de que obras de arte sempre
irão representar algo, mesmo prendendo o observador, além de que o não objeto transcende
o espaço e não apresenta função pratica obvia, levando as inúmeras possibilidades.
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